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Urbano Pacifico, o sanfoneiro

 *Perfil biográfico de Urbano Pacifico de Sousa* Nasceu no dia 9 de junho de 1931, na localidade de São José, no município de Jeromenha-PI, filho de José Pacífico de Sousa e Aurora Pacífico de Sousa.  Foi casado com Bonifacia Moura Pacífico e teve 5 filhos, Carlos Alberto, Carlos Augusto, Bernadeth Pacífico, Cleverlandia e Claudeth.  Seu primeiro emprego, foi como oficial de justiça no estado do Piauí nos anos 60/70. Também foi marçon, em Floriano nos anos de 1980 a 1990. Trabalhou nas lojas arpaso em São Luís do Maranhão e por último de 1980 a 1990 se tornou sócio do projeto arpaso agropecuária entre os municípios de Marcos Parente e Guadalupe no Piauí.  Além disso, foi sanfoneiro por amor, chegando a tocar até com Luís Gonzaga de quem ganhou até a sanfona do mesmo. às  março 13, 2025     Enviar por e-mail Postar no blog! Compartilhar no X Compartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest
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JERUMENHA, TERRA QUERIDA

  Os Melo 1964 JERUMENHA, terra onde vivi boa parte da minha infância e da minha adolescência. Hoje, ao ver fotos no portal na internet do teu solo e da tua gente, fizeram com que desse uma pausa em minhas atividades para recordar-te, vejamos: Barro Alto: com bueiro, sem bueiro, com piçarra, com asfalto; Riacho do Urubu, com seus lajedos; Estradinha entre as marias-moles, dos casarões de seu João da Cruz e de seu Roberto Corró; fotos do Janclerques e do Moreira; Igreja de Santo Antonio com seus patamares. Isto tudo me fez viajar ao passado através da mente, buscando e revivendo muitas coisas boas e a saudade apertando, apertando e não a suportei, aqui estou diante do computador para externar aquilo que sinto no momento: “Oh!, Saudades, que aperta o coração da gente; Saudades distante que faz doer o íntimo da gente; Deixa que eu externe estas saudades, Para “alegria de um coração que sente”. Do Barro Alto vem-me à tona a saudades dos bolos e manuês da Zefa do inesquecível compadre M...

Faleceu Maria José Soares

   Zezé ao lado de Tibério Saudades Eternas! Faleceu agora no dia 24 de maio, a nossa querida Maria José Soares, a Zezé como era mais conhecida. Era funcionária aposentada do INCRA e morava em Teresina. Maria José Soares nasceu em 17 de julho de 1937 e chegou aos seus 83 anos bem vividos e com a sua missão cumprida. Não casou e não teve filhos. Preferiu ser também professora e cuidando das crianças em escola, residências e creches pelo mundo a fora.. Zezé era minha madrinha de batismo, me ajudou muito em todos os sentidos da vida. Sempre estávamos conversando e versando sobre tudo dessa vida. Tinha uma empatia com o senso de humor que transbordava. Era filha de tia Maria com o Nenem Grande, moravam em Veados (hoje Artur Passos), tinha como irmãos o Cícero Damas (Radiotécnico já falecido) e um outro irmão Delfino (dentista) que ainda trabalha em Brasília. Outro depoimento: Em sua recente visita, o nosso irmão Tibério pode rever pessoas do mais alto gabarito; no cas...

Retratos de uma cidade

JERUMENHA Sobrado onde funciona a Câmara Municipal Colaboração - Tibério José de melo JERUMENHA, querida, palco de minhas férias. Recebia o boletim confirmando a minha   aprovação e, na primeira oportunidade, via de regra, o caminhão de Deoclécio e já viajava   para a cidade da "dor de canela", mas para mim maravilhosa e de ar ch eiroso orvalhado.  Antes de dona Raimundinha e seu esposo, o distinto Senhor Elizeu irem para aquele sobrado, este foi   habitado pelo juiz Dr. João com sua família.  Na época, a ordem dos habitantes das casas era   a seguinte, começando pela parte nâo fotografada, antes da casa verde: D. Noêmia, mãe de   Dr. Wilon, médico residente em Floriano; casarão das distintas senhoras Tuna e Nantilde,   bordadeiras de alta reputação, com trabalhos expostos até na Europa; casarão do cacique   político Nestor Machado de grande prestígio político naquela região, muito amigo de meu avô Roberto Batista; bar do...

Retratos da Infância

Barro Alto Aquelas manhãs nasciam convidativas, ali, pelos arredores do riacho do Urubu, mas antes havia o passeio pelo Barro Alto ( foto ), passando pelo Poço Frio. Os arvoredos e o canto do passaredo nos envolvia riachos abaixo. À beira do Gurguéia, ensaiávamos umas taínhas em suas águas turvas, vendos os tiús caindo da velha faveira da beirinha. O tempo ia passando, o riacho cheio, escondendo os escorrega bundas. De repente, escutamos os borás do Moreira nos procurando, nos chamando para o almoço por ordem de nossa querida Margarida. A fome era tamanha, mas ainda atacávamos os pés de muta, Maria preta e os ingás, para amenizar o bucho. O tempo passou, mas são pequenas recordações que nos fazem transportar ao mundo da inocência, onde a criançada se divertia sem medo na trajetória de nossos sertões queridos da velha Jerumenha.